Avaliação do uso da matriz dérmica acelular como barreira na regeneração óssea guiada. Estudo clínico, radiográfico e histomorfométrico em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Borges, Germana Jayme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-20022009-103109/
Resumo: Objetivo: O presente estudo avaliou, clinica e histomorfometricamente, a matriz dérmica acelular (MDA) como barreira física na regeneração óssea guiada. Materiais e Métodos: Inicialmente foram extraídos, em seis cães, os quatro prémolares mandibulares bilateralmente. Após um período de seis semanas, foram analisadas a quantidade e qualidade de mucosa ceratinizada (Exame Clínico 1). Duas semanas depois, os animais foram submetidos a um segundo procedimento cirúrgico (Confecção do defeito e Regeneração Óssea Guiada ROG), no qual foi criado um defeito ósseo padronizado em cada lado da mandíbula. Sobre o defeito de um hemiarco, escolhido aleatoriamente, foi posicionada e fixada a membrana absorvível de copolímeros de ácido polilático e poliglicólico e carbonato trimetileno (Grupo Controle - GC) e no defeito do hemiarco oposto, a matriz dérmica acelular - MDA (Grupo Teste - GT). Imediatamente após a sutura, foram feitas tomadas radiográficas padronizadas através de raio-X digital, as quais foram novamente realizadas 8 e 16 semanas após a cirurgia de colocação das membranas. Após quatorze semanas de cicatrização, a quantidade e qualidade da mucosa ceratinizada foram novamente avaliadas (Exame Clínico 2). Dezesseis semanas depois da ROG os animais foram sacrificados e foi então realizado o preparo histológico das peças. A análise histomorfométrica, em microscopia óptica, avaliou a quantidade e qualidade de osso neoformado. A neoformação óssea também foi quantificada através das imagens radiográficas. Resultados: Em relação aos parâmetros clínicos, o GT e o GC apresentaram aumento na EMQ e redução na AMQ. Na análise radiográfica, após o período de 16 semanas, as radiografias de subtração apresentaram ganho médio de área radiopaca em relação ao defeito inicial de 83,38 % para o GT e de 83,68% para o GC. Houve um aumento progressivo da densidade radiográfica para ambos os grupos, sem diferenças estatisticamente significantes. Histologicamente, após 16 semanas o tecido ósseo apresentou características de um osso predominantemente maduro. Histomorfometricamente, a ANO correspondeu a 58,99% da ANT no GT e a 61 % da ANT no GC. A altura óssea máxima no GT foi de 7,21 ± 0,80 mm e no GC de 7,70 ± 1,21 mm. A porcentagem de osso cortical na ANO foi de 42,47 % no GT e 38,08 % no GC. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos para nenhum destes parâmetros. Conclusão: A MDA atuou como barreira mecânica na ROG com resultados clínicos, radiográficos e histomorfométricos similares aos obtidos com a membrana absorvível.