Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pissinato, Bruno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-02072024-073835/
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Resumo: |
A presente tese apresenta uma análise de todas as destinações de uso da terra. Para tal intuito, os dados referentes a áreas, produções para culturas agrícolas, pastagens e matas foram obtidos nas fontes do IBGE para o período de 1950 a 2017. A revisão de literatura oferece o conjunto de conhecimento necessário para compreender os níveis regionais, com respectiva discriminação dos fatores e efeitos concernentes de políticas e do mercado na evolução histórica da agropecuária brasileira até o nível estadual. Foi utilizado o modelo Shift-share, que calcula os Efeitos Área, Substituição, Escala e Contribuição da Área e do Rendimento. Verifica-se que houve padrões compartilhados para cada destinação do uso da terra, seja por critérios de mercado, regionais e de atuação do Estado. Verificou-se uma redução paulatina do avanço do Efeito Área e do Efeito Escala de produções agropecuárias, compensados em boa parte dos casos por Contribuições do Rendimento como proxy da produtividade e permitindo a substituição de culturas. As políticas públicas tiveram papel neste panorama; porém, a convivência da intervenção estatal para produtos diferentes nos mesmos estados não impediu o Efeito Substituição ser negativo, denotando uma certa falta de diálogo dentro da programação econômica. A pressão sobre o sistema ecológico pode ter diminuído face à menor dependência de áreas; porém, as Matas naturais somente apresentam resultados melhores quanto ao desmatamento no período 1950-2017. Observa-se, nos últimos períodos, uma nova fase de intervenção governamental e agentes privados nos complexos produtivos. |