Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Beltrão, Rejane Targino Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-21062007-141726/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a reabsorção radicular dos incisivos, após o tratamento ortodôntico fixo, para correção da mordida aberta e a correlação do grau de reabsorção radicular com os movimentos ântero-posteriores e verticais dos ápices dos incisivos, a duração de uso dos elásticos, o tempo de tratamento e as alterações dos trespasses vertical e horizontal durante o tratamento. Selecionou-se, para isso, 120 documentações, de pacientes tratados na Disciplina de Ortodontia, da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP, pela técnica Edgewise simplificada. Essa amostra foi dividida em quatro grupos: dois com mordida aberta, compostos por 32 pacientes tratados com extração (G1), com média de idade de 14,01± 2,58 anos e 28 pacientes sem extração (G2), com média de idade 13,27± 2,75 anos, e dois grupos, com trespasse vertical normal, compostos por 30 pacientes tratados com extração (G3), com média de idade de 13,28± 1,79 anos e 30 pacientes sem extração (G4), com média de idade de 12,87± 1,43 anos. O grau de reabsorção radicular dos incisivos foi avaliado por meio de radiografias periapicais, aplicando-se escores (0-4) de acordo com a classificação de Malmgren. A movimentação dos incisivos nos sentidos ântero-posterior e vertical foi avaliada por meio das telerradiografias iniciais e finais. Para comparar o grau de reabsorção entre os grupos, aplicaram-se os testes de Kruskal-Wallis e de Dunn. Utilizou-se a correlação de Spearman para verificar a correlação do grau de reabsorção com a movimentação dos incisivos, o tempo de uso dos elásticos verticais e o tempo de tratamento. Os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significante do grau de reabsorção entre os grupos com mordida aberta (G1-1,57) e (G2-1,17) e entre os grupos com trespasse vertical normal (G3-1,55) e (G4-1,08). Observou-se um grau de reabsorção significantemente maior nos grupos tratados com extração (G1 e G3) que nos grupos tratados sem extração (G2 e G4), indicando que o uso dos elásticos verticais para correção da mordida aberta não influenciou no grau de reabsorção, mas sim o movimento dentário ocorrido durante a retração. Quanto ao teste de correlação entre o grau de reabsorção e a duração do uso dos elásticos e o tempo de tratamento, não houve correlação estatisticamente significante. Porém, quanto às alterações dos ápices dos incisivos centrais superiores, no sentido ântero-posterior e do trespasse horizontal durante o tratamento, a correlação foi significante (P<0,05), mas não se apresentou forte o suficiente (r= 0,29 e r=-0,27). De acordo com a metodologia empregada neste estudo, pode-se concluir que o grau de reabsorção encontrado nos grupos com mordida aberta, após o tratamento, não teve como causa a força dos elásticos verticais, mas provavelmente a movimentação dos incisivos durante o processo de retração, nos casos em que realizaram-se extrações. |