Ressonancia paramagnetica eletronica de centros de hidrogenio em vidros alumino-boratos de bario.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Pontuschka, Walter Maigon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43133/tde-01102012-150940/
Resumo: As diferentes formas com que o hidrogênio pode ocorrer nos vidros alumino-boratos de bário, ora na formação de ligações covalentes, ora ocupando posições intersticiais formando centros atômicos foram investigados por ressonância paramagnética eletrônica (RPE) e por medidas complementares de absorção no infravermelho. O estudo de cinética do centro de hidrogênio intersticial H IND. i revelou a presença de três tipos de armadilhas, com energias de ativação de (O,32±O,06}eV; (O,15±0,02}eV e (0,10±0,02}eV. Um estudo experimental da cinética do centro de elétron do boro (BEC), descoberto por D.L. Griscom, também foi realizado, incluindo o decaimento do BEC por exposição à luz visível, o que produziu o aumento de centros H IND. i observados por RPE, indicando a presença de centros H IND. i, ou prótons. Por outro lado, medidas de absorção no infravermelho de vidro hidrogenado revelaram a presença de pontes O-H...O. As distâncias entre átomos de oxigênio que encontramos são 2,69; 2,71 e 2,715 A SOB. 0. Sugerimos que a cada distância corresponde o lado de um polígono da cadeia de B-O, formadora do vidro. Propomos um modelo para o centro H IND. i, no qual os átomos de hidrogênio são capturados pelos polígonos por meio de forças atrativas de van der Waals. Avaliando a energia de van der Waals para polígonos de n lados e 2,70 A SOB. 0 de aresta, comparamos os resultados com as energias de ativação fornecidas por RPE, para determinar os números de lados dos polígonos (n = 5, 6 e 7). Acrescentamos a este trabalho um estudo de RPE de centros de prata em vidros alumino-boratos de bário irradiados com raios X a 77K. Em contraste com o que acontece com o hidrogênio, a presença de prata nos vidros altera consideravelmente as dimensões dos anéis de B-O. A constatação da ausência de centros sugere que a prata encontra dificuldade para difundir nestes vidros.