Relações entre imagens de raios X, multiespectrais e de fluorescência de clorofila com o potencial fisiológico de sementes de arroz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Artur Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-11102021-101203/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de sementes de arroz utilizando técnicas de análise de imagens de raios X, multiespectrais e de fluorescência de clorofila e relacionar essas informações com o potencial fisiológico das sementes e a eficiência fotossintética das plântulas; para tanto, foram utilizados seis lotes de sementes de arroz do cultivar BRS Catiana. Foram realizados dois experimentos: 1) relações entre imagens de raios X, multiespectrais e de fluorescência da clorofila com o potencial fisiológico das sementes; 2) relações entre as imagens de raios X, multiespectrais e de fluorescência de clorofila com a eficiência fotossintética das plântulas. No experimento 1, com as sementes identificadas e enumeradas, foi realizada a obtenção das imagens radiográficas e, em seguida, as imagens foram processadas utilizando o software ImageJ para a obtenção do espaço vazio (área entre o endosperma + embrião e as glumelas). Posteriormente, procedeu-se a aquisição das imagens multiespectrais e das imagens de fluorescência de clorofila com o equipamento VideometerLab® na sequência, foram realizadas as imagens de fluorescência de clorofila a com o equipamento SeedReporter® . Após a tomada de todas as imagens, com a finalidade de avaliar o desempenho das sementes em análise, foi realizada a análise computadorizada de plântulas com o software SVIS®. Finalizando o experimento 1, foram realizadas análises de germinação e de vigor com as sementes dos seis lotes em análise. No experimento 2, foram adquiridas as imagens de raios X (para obtenção do espaço vazio), as imagens multiespectrais e as imagens de fluorescência de clorofila. Após a obtenção das imagens, as sementes, previamente identificadas (enumeradas), foram colocadas para germinar em copos de polietileno com capacidade de 250 mL, tendo como substrato uma mistura de terra e areia; aos sete, nove e onze dias após a emergência das plântulas, foram realizadas avaliações da eficiência fotossintética (Fv/Fm) e da fluorescência de clorofila. Concluiu-se que as sementes de arroz com espaço vazio interno igual ou superior a 18,68% não germinam ou originam plântulas anormais. Sementes de arroz que não germinam ou originam plântulas anormais apresentam maior reflectância nas bandas espectrais de comprimento de onda de 590 nm a 780 nm (41,46% a 64,21%) e na banda de 970 nm (75,65%). Sementes de arroz que não germinam ou originam plântulas anormais, apresentam valores de fluorescência de clorofila iguais ou superiores a 40,58 e a 112,92, respectivamente, nas energias de excitação/emissão de 630/700 nm e de 645/700 nm. A maior eficiência fotossintética das plântulas de arroz está diretamente relacionada com as reflectâncias das bandas espectrais de 365 nm a 780 nm das sementes.