Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ísis Biazioli de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-19022021-122522/
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Resumo: |
Esta tese busca apresentar uma contribuição ao debate a respeito da questão da modernidade na obra de Franz Liszt. Nossa questão surge diante da evidência de que o programa escolhido pelo compositor deriva de uma obra - \"Fausto: uma tragédia\" de Goethe - que é considerada um símbolo da modernidade, como demonstrado no primeiro capítulo. Depois de discutirmos as concepções de Liszt a respeito da música programática (capítulo 2), verificamos na sua Sinfonia Fausto (Eine Faust-Symphonie in drei Charakterbildern, 1854) especialmente no primeiro e segundo movimentos, três pontos que levarão à nossa tese (capítulo 3): a forma do primeiro movimento como processo (Schmalfeldt, 2010), a tríade aumentada como fundamento harmônico da peça (Todd, 1988; Cohn, 2000) e a \"derivação contrastante\" que permite reconhecer a unidade por trás dos grandes contrastes de superfície da obra (Dahlhaus, 1991a). Apontaremos, então, como a modernidade da Sinfonia Fausto se revela na necessária noção historiográfica (sob influência de Hegel, portanto) exigida pela obra para a sua compreensão, na exploração de ambiguidades e contradições (Compagnon, 2014) e em um pensamento em rede para a organização do material harmônico e temático. |