Diferenças de rendimento entre negros e brancos no Brasil: evolução e determinantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Jesus, Josimar Gonçalves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-16032016-164640/
Resumo: Utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o trabalho investiga o comportamento e os determinantes dos diferenciais de rendimento do trabalho entre negros e brancos no Brasil, bem como as causas da mudança observada nesse diferencial, no período 1995-2013. Contatou-se que, embora a diferença remanescente seja substancial e inaceitável, houve nesse período uma redução do hiato de rendimento entre os dois grupos de cor. Os resultados da decomposição de Oaxaca-Blinder indicam que a diferença entre os níveis de escolaridade média e as desiguais distribuições geográfica e ocupacional dos dois grupos são os principais determinantes dos diferenciais de rendimento observados. No que diz respeito à mudança observada no hiato de rendimento entre 1995 e 2013, os resultados da decomposição de Smith-Welch apontam para a queda nas taxas de retorno à escolaridade e para as mudanças na distribuição regional da população negra ocupada como seus principais determinantes.