Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Giavarotti, Daniel Manzione |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-26032019-111308/
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Resumo: |
Esta tese trata da relação que as dinâmicas sociais e espaciais que historicamente produziram o Jardim Ibirapuera, um loteamento periférico da metrópole da Zona Sul da metrópole de São Paulo aberto em 1964 como uma totalidade particular, estabelecem contemporaneamente com a forma da acumulação de capital à escala mundial. Para esquadrinharmos tal relação tomamos o tempo histórico no Jardim Ibirapuera como uma dialética entre o processo de autonomização das categorias de terra, trabalho e capital e sua manifestação concreta nos agenciamentos contraditórios de nossos interlocutores, tendo como ponto de partida um adensamento inédito e extraordinário da circulação de dinheiro entre os últimos. Observando as trajetórias de mobilidade do trabalho da primeira e segunda geração de moradores, assim como de migrantes chegados mais recentemente, o que aparece como uma expansão de capitais comerciais que, de um lado, reposicionaram o Jardim Ibirapuera como aquilo que atualmente é chamado como uma nova centralidade no tecido urbano da metrópole de São Paulo, de outro, expressa a forma de ser da crise do trabalho e da concorrência cruenta que veio se constituindo no mercado de trabalho. A relação que este processo estabelece atualmente com a forma da acumulação capitalista à escala mundial foi lida a partir da autonomização entre população e trabalho, trabalho e valor e, por fim, entre valor e dinheiro, como pistas para entender o aparente paradoxo de uma totalidade concreta prenhe de relações sociais tanto mais submetidas a expedientes de violência extra econômica quanto mais monetarizadas e contratuais. |