Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Michael Allim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-09122024-155051/
|
Resumo: |
O objetivo do trabalho é integrar, incrementar e prototipar a metodologia híbrida proposta para definição do módulo mínimo (MM) da exploração da bovinocultura de corte (ciclo completo) em pasto no Brasil e avaliar o efeito do crescimento do pasto de Urochloa brizantha (cv. Marandu) ao longo de 36 anos, refletindo a sazonalidade do crescimento em resposta à variabilidade climática dos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica (5 modelos de fertilização), da capacidade de suporte sob o critério do limite crítico aceitável para o déficit acumulativo de forragem (DAF limite de 1.920 kg [MS] ha-1), taxa de lotação animal (UA ha-1) (UA: Unidade Animal), da eficiência de pastejo (60% no período das águas e secas) e do preço do animal e dos componentes do custo de produção em cada Praça de preço (43 locais), utilizando 3 níveis de intensificação (baixo, médio e alto) a fim de calcular o MM (número inicial de vacas e área necessária de pasto) para a obtenção de uma remuneração requerida pelo bovinocultor de R$ 200.000,00 por ano. Para definir este módulo mínimo, desenvolveu-se um modelo computacional modular e um software em linguagem de programação R que incorpora os módulos: (i) ambiente de produção; (ii) produção vegetal; (iii) produção animal e (iv) econômicos, considerando os componentes biofísicos do território brasileiro, bem como, os biológicos, agronômicos, zootécnicos, veterinários e econômicos que ajusta as categorias animais por intermédio de coeficientes técnicos e pressupostos da evolução do sistema de produção de bovinocultura de corte em pasto no Brasil. Com os dados do modelo de simulação, estimou-se para cada Praça de preço (43 locais) o MM para a indicação do número inicial de matrizes do rebanho (NIM) e sua correspondente área necessária de pasto (ANP, ha), com base no cálculo do valor presente líquido (VPL) mínimo positivo ou nulo, de tal forma que a retirada de um animal (vaca) resulte num VPL negativo. Os conceitos de viabilidade econômica foram utilizados para avaliar o efeito da taxa de lotação, que se ajusta em função DAF, e do preço das 17 categorias de animais e dos componentes do custo de produção, ao se modificarem os níveis de intensificação do sistema produtivo em 15 cenários em cada Praça de preço. Em tais condições, por exemplo, na praça de preço de Sorriso (SR), o módulo mínimo reduziu-se em 17,1%, passando de 1.575 hectares para 1.305 hectares no nível baixo de intensificação (Nb). De maneira semelhante, em Colíder (CO), a taxa de lotação média do pasto aumentou de 1,2 UA ha-1 no modelo da bovinocultura extensiva para 1,4 UA ha-1 no modelo de produtividade potencial, resultando em uma redução de 13,4% no módulo mínimo e em Araçatuba (AT), a taxa de lotação média do pasto aumentou de 1,3 UA ha-1 no cenário extensivo para 2,8 UA ha-1 no modelo de produtividade potencial, resultando em uma redução de 58,5% no MM. Por outro lado, por exemplo, na Praça de preço do Sul do Tocantins, a taxa de lotação média do pasto reduziu de 0,8 UA ha-1 no modelo da bovinocultura extensiva para 0,7 UA ha-1 no modelo de produtividade potencial, resultando em um aumento de 57,5% no MM para a obtenção de uma remuneração requerida pelo bovinocultor. Os resultados evidenciaram que o modelo matemático modular, o software bem como a metodologia híbrida proposta permitiu definir o módulo mínimo da exploração da bovinocultura de corte (ciclo completo) em pasto no Brasil. |