A realidade e seus signos: as proposições sobre o futuro contingente e a predestinação divina na lógica de Guilherme de Ockham

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Carlos Eduardo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08012008-100954/
Resumo: A \"Exposição de Guilherme de Ockham para o Perihermenias de Aristóteles (i.e., o Sobre a Interpretação)\" traz um problema para \"a verdade os teólogos\": de acordo com Aristóteles, a proposição hipotética que contém um par de contraditórias sobre a mesma coisa futura e contingente não é verdadeira nem falsa de modo determinado - uma vez que nenhuma de suas contraditórias é verdadeira ou falsa de modo determinado. Sendo assim, antes que aquilo que é enunciado aconteça, ninguém pode saber com certeza a verdade ou a falsidade de proposições sobre o futuro contingente. Os teólogos, entretanto, não podem admitir essa conclusão: a revelação nos diz que Deus sabe, com toda certeza e desde a eternidade, que parte da contradição será determinadamente verdadeira ou falsa. Para Ockham, a solução desse problema parece conter desde uma abordagem especial da formulação lógica desta questão até o reconhecimento de uma certa limitação do conhecimento humano. É a análise dessa solução o que pretendemos mostrar no trabalho que se segue.