Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Silva, Solange Cristina da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60131/tde-22052023-161349/
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Resumo: |
Foi realizada a triagem da atividade antimicrobiana in vitro dos extratos brutos de Ipomoea cairica, Ipomoea pes-caprae, Ipomoea phyllomega pelo método de difusão em ágar pelas técnicas de cavidade-placa e disco-placa. Estas espécies de Convolvulaceae, utilizadas na medicina popular nordestina, foram ensaiadas contra Staphylococcus aureus e Micrococcus luteus, selecionados como microrganismos indicadores. Após esta triagem, elegemos a Ipomoea cairica para a continuação do estudo da atividade antimicrobiana. As partes aéreas da referida espécie foram coletadas em setembro de 1990, nos arredores da cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, secas e pulverizadas, e extraídas por percolação com acetato de etila. O extrato bruto, assim obtido, foi submetido a fracionamento cromatográfico e isolou-se 2 substâncias codificadas como SP-1 e SP-2. A ação antimicrobiana destes produtos foi avaliada pelo método de difusão em ágar, utilizando-se Antibiotic medium nº 1 (pH 6,6), como meio de cultura, pela técnica de cavidade-placa em camada dupla como preconizado por GROVE & RANDALL (1955). Selecionou-se Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Micrococcus luteus e Escherichia coli como microrganismos indicadores, com uma suspensão de inóculo de 10^6 a 10^7 UFC/ml, padronizada pela metade da escala de MacFarland. Foram confeccionados poços de 6,0mm de diâmetro e adicionados 50,0ul das amostras solubilizadas em DMSO/H2O (1:1) para obter uma concentração de 15,0mg/ml. Foi atribuído o sinal positivo (+), quando as amostras apresentavam halo de inibição ao redor dos poços, e sinal negativo (-), quando não apresentavam halo de inibição. Para a determinação da concentração inibitória mínima (CIM), foi utilizado o método da diluição em ágar AM nº1 frente a 25 microrganismos, semeados através de multiaplicador de Steer, na superfície do ágar, em forma de pontos. O extrato acetatoetílico e frações cromatográficas dele obtidas foram testadas nas concentrações de 20,0; 10,0; 5,0; 2,5; e 1,25mg/ml. As substâncias SP-1 e SP-2 isoladas das frações foram testadas nas concentrações de 1.000,0; 500,0; 250,0; 125,0; e 62,5ug/ml. A menor concentração capaz de inibir o crescimento microbiano foi considerada a CIM. Verificou-se que a atividade antimicrobiana era PH dependente, ou seja, a atividade dos extratos, frações e substâncias SP-1 e SP-2 só foi evidenciada quando utilizou-se um meio de cultura com pH em torno de 6,6. Os extratos e frações de Ipomoea cairica foram ativos tanto para bactérias Gram-positivas, quanto para as Gram-negativas, quando utilizou-se o método de difusão em ágar pela técnica de cavidade - placa. A CIM dos extratos e frações foi de 1,0mg/ml para Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidennidis, Micrococcus luteus, Enterobacter da saliva, Pseudomonas aeruginosa de canal, Candida albicans da pele, Candida parapsilosis, Candida guilliermondii, Rhodotorulla e Candida krusei, e de 60,0ug/ml para as substâncias SP-1 e SP-2 contra Microccus luteus, Enterobacter da saliva, Candida parapsilosis, Candida guilliermondii e Rhodotorulla. |