Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Camacho, Nataly Marcela Aranda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14132/tde-04062018-164030/
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Resumo: |
Para a realização dessa pesquisa foi desenvolvido um estudo da espessura crustal nos Andes setentrionais e na parte norte dos Andes centrais (entre 10ºN e 9ºS). Foram usadas reflexões da Moho de seis sismos de profundidade média para achar a espessura crustal na área de estudo. As ondas pmP e smS (reflexões na Moho) são encontradas como precursoras das fases profundas pP e sS de sismos registrados em estações localizadas a distâncias telessísmicas. A metodologia utilizada exigia sismos com profundidade maiores que 100 km e magnitude maiores que 6. Entretanto, devido à baixa amplitude apresentada pelas ondas pmP e smS, foi necessário realizar um empilhamento de vários sismogramas para realçar as chegadas das ondas analisadas. A área estudada foi dividida em três partes: área norte entre 6ºN e 0º(na Colômbia), área central entre 2ºS e 5ºS (no Equador) e área sul entre 6ºS e 9ºS (na borda entre Peru e Brasil). Na área norte foram encontradas espessuras crustais entre 26 e 56 km em quatro pontos de reflexão de dois sismos; na área central foram encontradas espessuras da crosta entre 40 e 63 km para três pontos de reflexão de um sismo; finalmente, na região sul, foram encontradas espessuras crustais entre 35 e 40 km para 7 pontos de reflexão de 3 sismos. Foi obtido a relação Vp/Vs = 1.79 ± 0.16 para a região norte dos Andes, usando as diferenças de tempo sS-smS e pP-pmP. Os resultados obtidos vão aumentar o banco de dados de espessura crustal nos Andes setentrionais e na parte norte dos Andes centrais, como também possibilitaram uma melhora do modelo de espessura crustal desenvolvido por Assumpção et al. (2013) para América do Sul, permitindo assim a analise e comparação entre os dados obtidos nesse estudo e o modelo crustal de Assumpção et al. (2013). |