Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Sacardo, Gislaine Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-26032020-112254/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi analisar a participação e a configuração da subjetividade no Programa de Educação Ambiental do PROCAV II - Programa de Canalização de Córregos, Implantação de Vias, Recuperação Ambiental e Social de Fundos de Vale. O Programa foi gerenciado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura do Município de São Paulo e executado pelo Consórcio Cógito-Ecoar, no período de julho de 1996 a julho de 1997. Pelas características do problema proposto optou-se por um estudo qualitativo, efetuado por meio de coleta e análise de dados obtidos em entrevistas abertas, com roteiro, realizadas com participantes de um núcleo do Programa. Os resultados mostram que a participação no Programa desencadeou novas relações de amizade, novas formas de solidariedade e novas formas de identificação com o local de moradia. As pessoas foram fortalecidas no plano cotidiano, pois passaram a morar num lugar mais limpo, mais agradável, com endereço, mais saudável, bem como, no plano coletivo, com o reconhecimento da Associação dos Moradores como representação formal e necessária na constituição da identidade pública e da legitimidade social da Comunidade. A configuração de uma verdadeira \"trama\", entrelaçando permanentemente o movimento da subjetividade e as transformações na Comunidade, constituíram a fonte principal de impulsos emancipadores. A execução do Programa, de certa forma, realizou uma Terapêutica das Paixões, pois favoreceu transformações no cotidiano e no plano coletivo de algumas situações pelas quais as pessoas da Comunidade estavam submetidas e humilhadas. |