Padrões e processos de evolução genital em Pentatomidae: Pentatominae (Insecta, Hemiptera)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Genevcius, Bruno Celso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DNA
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/38/38131/tde-08112018-151150/
Resumo: Genitálias de machos tendem a apresentar maior elaboração e taxas de evolução mais altas que as de fêmeas, fenômeno cujos mecanismos associados ainda são pouco compreendidos. Nesta tese buscamos explorar tais mecanismos através da compreensão sobre os papéis funcionais e do desenvolvimento por trás da diversificação genital em Pentatomidae. No primeiro capítulo, investigamos o funcionamento das peças genitais externas em machos e fêmeas de espécies de diferentes linhagens, identificando grupos de estruturas que funcionam de forma mais integradas entre si. Mostramos que existem marcas funcionais únicas a algumas linhagens, mas por outro lado algumas características são conservadas e se repetem em todas as espécies. No segundo capítulo, inferimos uma filogenia para Pentatomidae usando dados moleculares e morfológicos, com enfoque na subfamília mais diversa e confusa taxonomicamente, Pentatominae. Identificamos diversas linhagens propostas na literatura com grande suporte, corroboramos a monofilia de Pentatomidae e a polifilia de Pentatominae. No terceiro capítulo, testamos a hipótese de que diferentes componentes genitais em fêmeas possuem maior restrição evolutiva por serem mais integradas durante o desenvolvimento, em comparação aos machos. Corroboramos esta hipótese, e sugerimos que as genitálias dos machos são evolutivamente moldadas pela forma como funcionam na cópula, enquanto a diversificação nas fêmeas é restringida por sua origem ontogenética.