Modelo de crenças de saúde (MCS) na prevenção do câncer cérvico-uterino: estudo em mulheres que frequentam serviços de saúde em São Jose dos Campos-SP, 1989

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Rossetini, Stela Maria Ouvinhas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-17012018-175618/
Resumo: Foi desenvolvido um questionário para utilização, na prática, do Modelo de Crenças de Saúde (MCS) usando informações tanto populares como médicas sobre a prevenção do câncer cérvico-uterino. As crençaas foram identificadas pelos quatro componentes principais do MCS (percepção da suscetibilidade e da gravidade da doença e de beneficios e de barreiras à ação preventiva), e foram calculadas medidas individuais para cada componente do MCS, a conduta preventiva anterior e os conhecimentos do exame de Papanicolaou e de câncer cérvico-uterino. O instrumento foi elaborado em cinco etapas e a análise estatística incluiu a descrição de cada questio, associações entre conduta e cada componente do MCS e entre conduta e conhecimento da doença e do exame de Papanicolaou. O estudo foi realizado com entrevistas de 300 mulheres numa cidade do interior do Brasil. Os resultados indicaram que os componentes do MCS estavam ligados fracamente à conduta preventiva, mas o componente suscetibilidade evidenciou menor variação e maior relação com a conduta. Apesar do MCS não se apresentar como um forte preditor de conduta, foi confirmado seu uso para explicar a conduta. Os resultados estatísticos são apresentados de forma descritiva. Algumas crenças e conflitos entre crenças puderam ser facilmente identificados e discutidos. Foram propostas sugestões para programas de educação relativos à prevenção do câncer cérvico-uterino e para uso do MCS na avaliação de mudanças de conduta preventiva da população nos programas educacionais.