Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Blank, Marcel Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-14052020-121308/
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Resumo: |
Na área da biologia da conservação, a capacidade de criopreservar e reviver espécies raras e ameaças é fundamental para a preservação da diversidade genética. Neste sentido, uma abordagem inovadora é utilizar animais hospedeiros estéreis ou parcialmente estéreis para o transplante de células germinativas. Essa tecnologia já foi utilizada anteriormente em mamíferos, porém é de particular importância para aves cuja criopreservação de espermatozoides, oócitos e embriões são ineficientes devido à alta susceptibilidade ao congelamento e a grande quantidade de vitelo. Contudo, a recuperação eficiente do genótipo do doador e a transmissão da linha germinativa a partir dos animais hospedeiros ainda são áreas que precisam ser mais aprofundadas. Dessa forma, nosso grupo de pesquisa vem estudando um método simples, barato e seguro para suprimir a espermatogênese endógena em pintos recém- nascidos através do uso de doses fracionadas de bussulfano. Portanto, foi possível demonstrar através do ganho de peso, consumo de ração, hematócrito, dosagem hormonal, coleta de sêmen, histologia testicular, imunofluorescência, imunohistoqúimica e genética que injeções repetidas (20 mg /kg ou levemente superior) de bussulfano podem ser utilizadas na supressão da espermatogênese endógena e, podem ser empregadas com sucesso no transplante xenogênico de SSC em espécies de aves. Embora testes de progênie não ainda não tenham sido realizados, nossos resultados também indicam que, após esse regime de quimioterapia, algumas células germinativas oriundas de cracídeos foram capazes de sobreviver a manipulação e congelamento e se mantiveram viáveis por até 120 dias após o transplante xenogênico em galos domésticos. |