Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Luciana Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60138/tde-26112021-161533/
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Resumo: |
O biomarcador ácido ent-poliáltico (AP) da oleorresina de Copaifera duckei possui várias atividades biológicas reportadas. No entanto, para que um composto seja um produto oral bem-sucedido, não deve ser somente farmacologicamente ativo, mas também deve ter características de permeabilidade intestinal razoáveis. A monocamada de células Caco-2 é um modelo in vitro amplamente aceito para prever a permeabilidade intestinal, mas possui variabilidade intrínseca ao método, levando a alta variabilidade em seu desempenho. Portanto, o objetivo do presente estudo foi determinar a influência do uso de agitação no sistema, e da presença de probiótico na permeabilidade intestinal do AP. Os procedimentos experimentais para a avaliação da permeabilidade intestinal foram divididos em algumas etapas principais: avaliação da viabilidade celular; determinação da concentração inibitória mínima do AP sobre Lactobacillus fermentum; padronização das condições de cocultivo; medida da resistência elétrica transepitelial (RET) durante o crescimento até 20 dias; e determinação das permeabilidades apical-basolateral (AB) e basolateral-apical (B-A) por 4 h. O controle foi realizado com os compostos atenolol (AT) e propranolol (PROP), que são os marcadores de transporte transcelular para uma baixa e alta permeabilidade, respectivamente. Os estudos de viabilidade celular indicaram que o AP não era tóxico para as células Caco-2 a 12,5 µM, além disso, essa concentração não inibiu o crescimento de L. fermentum. AT e PROP não inibiram o crescimento de L. fermentum e não foram tóxicos para as células Caco-2 a 10 µM e 5 µM, respectivamente. O meio de cultivo padronizado para o experimento com a cocultura foi o meio de Eagle modificado por Dulbecco, sem antibióticos e sem soro fetal bovino. As propriedades da barreira foram consideradas aceitáveis para a RET ≥ 300 Ω.cm2 em todos os experimentos, e L. fermentum induziu um aumento significativo (p < 0,05) na RET após 24 h. Considerando a classificação que foi reportada na literatura, o AP apresentou permeabilidade moderada através dos enterócitos em todas as condições de cultivo avaliadas, não ocorrendo transporte reverso. A permeabilidade aparente (Papp) do AP no experimento sob agitação (2,83 ± 0,58 x 10-6 cm/s) apresentou diferença significativa em relação ao experimento sem agitação, e os valores obtidos nos experimentos de cocultivo não foram estatisticamente significativos em relação ao experimento sem agitação. Portanto, foi demonstrado que as condições de cultivo podem influenciar as propriedades de barreira da monocamada Caco-2, bem como a permeabilidade do AP. |