Impacto da privatização das concessionárias de distribuição de energia elétrica na qualidade de energia suprida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Nitta, Mitsuo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-24092024-073145/
Resumo: O presente trabalho procurou analisar as informações disponíveis sobre os resultados das metas planejadas e alcançadas até o presente, pertinentes ao impacto das privatizações das empresas de distribuição de energia elétrica no Brasil na qualidade de energia suprida, com a aprovação do Programa Nacional de Desestatização. Com esse objetivo, procurou-se destacar os problemas associados à reestruturação do setor elétrico, aliada, em muitos casos, à transferência de seus ativos para iniciativa privada, bem como aqueles relacionados à entrada de novos produtores e agentes que apontam para o aumento da competitividade e regulação do mercado pela lei da oferta e procura. Os resultados mais imediatos mostram que a eficiência da gestão independe do controle acionário ser estatal ou privado, mas exigem ambas que a regulação deve permanecer sob controle Estatal. Outros aspectos aparentemente marginais no conceito de qualidade em energia foram levados em consideração. São exemplos os resultados de pesquisa junto a opinião pública e os dados apresentados pelo órgão regulador nacional. Foram também considerados os programas implantados para o desenvolvimento da cultura de eficiência energética, de combate ao desperdício e outros procedimentos para realização das ações de fiscalização e regulação das atividades do setor elétrico. As fortes orientações pela busca de competição, abertura e liberdade no mercadode energia ditarão a nova fase do setor. As evidentes tendências de um mercado consumidor de energia mais exigente, aliadas a uma forte regulamentação devem definir o planejamento das ações das concessionárias de distribuição na busca de satisfação dos consumidores. A energia elétrica, encarada como um bem público, não pode correr o risco de ver o sucateamento de suas instalações e/ou colapso do fornecimento por uma má concepção de modelo. É essa a razão básica para manter confiança nos resultados futuros. O modelo ) atual saberá adaptar-se, para resolver os dilemas que aparecerão.