Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Jaqueline Freitas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-25052018-135302/
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Resumo: |
Objetivo: O propósito deste estudo consiste em avaliar a relação entre Força de Língua e medidas do posicionamento do hioide em crianças com diagnóstico de SAOS. Casuística e Método: Foram selecionadas crianças entre 07 e 12 anos, de ambos os gêneros, com história de roncos, apneias noturnas e respiração bucal crônica. Todas as crianças tiveram SAOS confirmada pela presença dos sintomas e pela polissonografia e foram divididas em dois grupos: pré-operatório e pós-operatório (pacientes que tinham diagnóstico de SAOS antes da adenotonsilectomia, e foram reavaliados 12 meses depois. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação de força de língua isométrica máxima (FLIM), aplicada na posição de ponta e dorso de língua, através do dinamômetro (kgf) e por meio da radiografia lateral foi realizada avaliação craniofacial e posicionamento do hioide. Resultados: Na regressão linear em pacientes pré- operatório a medida cefalometrica D vert. H apresentou forte e significativa (p= 0,0083) relação negativa com a força em ponta de língua. Já em dorso de língua antes da cirurgia não foi significativa, para nenhuma das variáveis. Nos pacientes pós-operatório a FLIM do dorso e ponta foram significativamente (p<0,0330 e p<0,0098 respectivamente) relacionadas à medida cefalométrica C3-H. A comparação de medidas cefalométricas entre os grupos pré e pósoperatórios e entre o subgrupo residual e curados, não tiveram diferença na altura do hioide (HYS, HYMP, D Vert.H) e na relação ântero-posterior do hioide (D Horiz.H, C3-H). Em relação a FLIM da musculatura extrínseca da língua ao se compararem a média e desvio padrão nos pacientes pré e pós-operatório, observou-se que houve diferença para as medidas de força de língua (p= 0,0016 para dorso e p=0,0041 para ponta) entre eles. Não houve diferença entre os sub-grupos residual e curados. Conclusão: No presente estudo podemos concluir que existe relação entre a força do musculo lingual e a posição do osso hiode em crianças com SAOS. Ou seja, aumento na força dos músculos dilatadores da faringe pode influenciar a altura do hioide em crianças com SAOS. |