Forma e compasso históricos: De Rios Velhos e Guerrilheiros, de José Luandino Vieira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barboza, Jacqueline Fernanda Kaczorowski
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-18072024-162637/
Resumo: Este trabalho propõe uma interpretação dos dois volumes publicados da obra De Rios Velhos e Guerrilheiros, O Livro dos Rios (2006) e O Livro dos Guerrilheiros (2009), de José Luandino Vieira, tendo como eixo de análise a construção das formas narrativas. Por meio dela, o estudo busca compreender transformações operadas nos gêneros textuais de eleição, visando apreender a estruturação interna do material artístico como sedimentação de conteúdos de uma realidade historicamente situada. A hipótese é a de que transformações das estruturas narrativas, que resultam em um romance densamente poético e um romance de formação coletiva, contribuições formais à tradição romanesca, ao colocar em questão fronteiras entre gêneros literários, exercício familiar à literatura contemporânea, também revelam aspectos do contexto angolano, impasses resultantes da necessidade da luta de libertação, seus desdobramentos e dilemas particulares à complexa situação de um país cujas heranças de um passado colonial muito recente determinam descompassos em relação a processos históricos que usualmente caracterizam a contemporaneidade