Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Luis Felipe de Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-132759/
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Resumo: |
A produção de forragem em plantas forrageiras é o resultado líquido de dois processos concomitantes e antagônicos: o crescimento e a senescência e morte de tecidos. Práticas agronômicas podem influenciar esses dois processos de maneiras distintas e, portanto, modificar os padrões quantitativos e qualitativos da produção de matéria seca. O conhecimento de sua variação em função de modificações na estrutura do pasto e/ou estratégias de desfolha é determinante da eficiência e eficácia de qualquer prática de manejo a ser implantada. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o processo de produção de forragem através do estudo de seus componentes; crescimento e senescência. Os tratamentos corresponderam a combinações entre três cultivares de Cynodon spp. (Tifton-85, Florakirk, Coastcross) e quatro condições de pasto caracterizadas pelas alturas de 5, 10, 15 e 20 cm, mantidas em "steady state" através do pastejo por ovinos em regime de lotação contínua. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram alocados às unidades experimentais segundo um arranjo de parcelas subdivididas, onde as parcelas correspondiam aos cultivares e as subparcelas às alturas de pasto. Foram avaliadas as seguintes respostas: elongação de hastes, expansão de folhas, senescência, filocrono e o número total de folhas, número de folhas vivas, número de folhas em expansão e número de folhas senescentes por perfilho. Os resultados revelaram uma estacionalidade de produção de forragem para todos os cultivares de Cynodon. O cultivar Tifton-85 mostrou-se o mais estacional, já que apresentou as maiores variações nas taxas de crescimento do pasto. Já os cultivares Florakirk e Coastcross foram os menos estacionais e apresentaram um comportamento semelhante com relação ao florescimento. As maiores taxas de crescimento e de senescência foram observadas para as maiores alturas de pasto estudadas, ou seja, 15 e 20cm. A área foliar por perfilho pareceu ser controlada pela variação no número de folhas expandidas e/ou seu tamanho, uma vez que o número de folhas em expansão (1,8) e folhas senescentes (1,4) foi relativamente constante. A taxa de aparecimento de folhas e o filocrono variaram conforme a época do ano, cultivar e altura de pasto, e revelaram uma íntima relação com variações em temperatura, disponibilidade de água e índice de área foliardos pastos. Tanto crescimento como senescência foram melhor descritos através de um modelo matemático exponencial do tipo: y = ß0 * Alt ß1 * e -ß2 * Alt (Wood, 1967). Concluiu-se que as condições de pasto mantidas entre 15 e 20cm de altura resultaram nas maiores produções de matéria seca e que os mesmos princípios e relações válidos para plantas de clima temperado se aplicam para plantas tropicais. O que varia são as intensidades e proporcionalidade das respostas, determinadas por características intrínsecas das plantas sendo avaliadas |