Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Letícia de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-08112022-173318/
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Resumo: |
O inflamassoma é um complexo multiproteico envolvido na ativação de caspases inflamatórias em resposta a sinais ambientais ou a patógenos. Após o reconhecimento do ligante, o complexo inflamassoma é formado e medeia a clivagem e ativação de pró-IL-1β e pró-IL-18, além de gasdermina-D, levando a secreção das citocinas em suas formas ativas e a morte celular inflamatória, conhecida como piroptose. Dentre os diferentes inflamassomas, NLRC4 e NLRP3 são os mais estudados. O inflamassoma de NLRC4 apresenta um papel crucial na defesa do hospedeiro contra patógenos intracelulares, incluindo Salmonella, Shigella, Legionella e Pseudomonas. Além disso, já foi descrito que mutações no gene de NLRC4 estão ligadas ao aparecimento e progressão de doenças inflamatórias como MAS (Macrophage Activation Syndrome), e enterocolite de início neonatal. Apesar de ser um dos inflamassomas mais estudados, mecanismos envolvidos na ativação e regulação da via de NLRC4 ainda precisam ser identificados. Neste trabalho, nós otimizamos o protocolo de deleção gênica por CRISPR-Cas9, gerando macrófagos primários derivados de medula óssea nocautes para os genes de ASC e NLRC4. Além disso, baseado em ensaios fenotípicos de replicação de L. pneumophila, observamos que a possível deleção dos nossos genes de interesse não levou ao aumento da replicação bacteriana, sugerindo que as proteínas não apresentam papel relevante para a via do inflamassoma de NLRC4. |