Perda de inserção periodontal em uma população isolada brasileira: prevalência, extensão, severidade e indicadores de risco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Corraini, Priscila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-02012008-120248/
Resumo: Os objetivos deste estudo são avaliar a prevalência, extensão e severidade de perda clínica de inserção (NCI); e investigar as possíveis associações entre variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais com NCI em uma população isolada brasileira. MATERIAL E MÉTODO: Todos os indivíduos com mais de 12 anos de idade foram identificados por um censo. Eles foram entrevistados por meio de um questionário estruturado e submetidos a um exame clínico completo que consistiu na avaliação de 6 sítios por dente em toda a boca. RESULTADOS: Dentre os 214 indivíduos que foram entrevistados e receberam exame clínico completo, NCI >= 5mm foi observado em 8%, 37%, 70%, 83% e 100% dos indivíduos dentados nas faixas etárias de 12-19, 20-29, 30- 39, 40-49 e 50 ou mais anos de idade; enquanto que a prevalência de NCI >= 7mm foi de 5%, 8%, 20%, 67% e 83% nas faixas anteriormente descritas, respectivamente. Análises de regressão logística multivariável identificaram quantidade de placa visível (OR = 2,8), quantidade de cálculo supra-gengival (20-50%, OR = 2,9; e > 50%, OR= 10,6), idade (OR = 11,4) e tabagismo (OR = 2,4) como indicadores de risco para NCI >= 5mm; e tabagismo (OR = 8,2) para NCI >= 7mm. CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que perda clínica de inserção é altamente prevalente nesta população isolada. A alta prevalência de NCI em faixas etárias jovens e a identificação de indicadores de risco tradicionais para NCI nesta população sugerem que fatores microbiológicos ou a susceptibilidade para a exposição de fatores ambientais possam ser considerados fatores-chave para a alta ocorrência encontrada nesta população.