Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Ellen Cristini Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-22022022-122514/
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Resumo: |
O estado de desnutrição protéico-calórica ocorre quando as necessidades corporais de proteína, energia e/ou ambas não são satisfeitas pela dieta, assim como a má digestão e/ou a má absorção de nutrientes apresenta impacto negativo no indivíduo em manter-se nutrido. Tem sido sugerido, que na presença de fatores como: desnutrição e idade (senilidade) ocorrem diminuição da massa muscular, sendo esta a principal razão para a redução na capacidade de produção de força e conseqüentemente decréscimo no gasto energético. Dessa forma aceita-se que gasto energético ou consumo calórico tem relações estreitas com a composição corporal, constituída em parte, pelas reservas calóricas (proteína e gordura neutra). Sendo assim, acredita-se que o exercício físico resistido pode proporcionar benefícios à saúde geral de pacientes desnutridos. Neste estudo, investigou-se o efeito de um treinamento físico resistido com duração de 14 semanas, em 16 pacientes com idade média de 47,8 ± 4,1 anos, com desnutrição protéico-calórica, separados em dois grupos: Grupo desnutrido exercitado (GDE) - submetido ao treinamento físico e Grupo Desnutrido Não Exercitado (GDNE) - não submetido ao treinamento físico. Como resultado observou-se aumento no consumo de ingestão calórica total, bem como, no consumo de carboidratos em pacientes do GDE assim como, a circunferência muscular do braço também apresentou uma diferença significativa (p>0,05). Os dados da dinamometria demonstraram um aumento na força muscular (p>0,05) em função da realização do treinamento físico. Os dados obtidos por meio da impedância bioelétrica (p>0,05) em pacientes do GDE, analisando a composição corporal, apresentaram aumento na água corporal total e massa livre de gordura, após a realização do treinamento físico, como também, houve aumento na taxa de metabolismo basal no mesmo grupo e período (pré-treinamento: 1389,6Kcal/d e pós-treinamento: 1779, 1 Kcal/d). Na avaliação bioquímica, ocorreu um aumento significativo na atividade da enzima carnosinase (p>0,05) em pacientes do GDE e GDNE. Também, a área muscular do braço (pré-treinamento: 164,2 Cm2 e pós-treinamento: 181 Cm2) e área total do braço (pré-treinamento: 246,8 Cm2 e pós-treinamento: 275,4 Cm2) medida por meio da tomografia computadorizada, apresentou diferença significativa (p>0,05) em pacientes do GDE, no período pós-treinamento físico. Em conclusão, os resultados apresentados no presente estudo, demonstraram que com a realização do treinamento físico resistido, ocorreram modificações metabólicas nos pacientes do Grupo Desnutrido Exercitado, auxiliando na recuperação nutricional destes pacientes. |