Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pedrosa, Ana Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-16072021-121431/
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Resumo: |
A criopreservação espermática é o método mais eficiente para preservar sêmen a longo prazo em mamíferos. No entanto, o congelamento do sêmen de cachaços ainda é o maior desafio para a indústria suína devido à alta sensibilidade ao choque frio das células espermáticas desta espécie e à variação dos resultados pós-descongelamento entre indivíduos e ejaculados do mesmo reprodutor. Para resolver esse problema, investigamos se os microRNAs (miRNAs) presentes em células espermáticas e pequenas vesículas extracelulares (EVs) do plasma seminal de ejaculados de suínos podem predizer se ejaculados permanecerão com alta qualidade após passarem pelo processo de congelação-descongelação. Para tanto, foram coletados 27 ejaculados de alta qualidade de 27 machos (um de cada), obtidas amostras de miRNAs de espermatozoides e das EVs de plasma seminal in natura através de protocolos de centrifugação e, após o processo de criopreservação, determinamos dois grupos com diferentes congelabilidades considerando as análises de estrutura e funcionalidade dos espermatozoides após a descongelação (P <0,05): Alta congelabilidade (AC; n = 04) e baixa congelabilidade (BC; n = 04). Feito isso, finalmente investigamos o perfil de miRNAs de espermatozoides e EVs de plasma seminal em ambos os grupos com diferentes congelabilidades. Nossos principais resultados mostraram que três miRNAs foram diferentemente abundantes em ejaculados BC, sendo o ssc-miR-503 encontrado em níveis mais elevados em células espermáticas. O ssc-miR-130a e o ssc-miR-9 foram mais abundantes em EVs do plasma seminal (P<0,10). Por meio da análise de enriquecimento, foi possível verificar que esses miRNAs estão relacionados as modificações no desenvolvimento das células germinativas masculinas e na produção de energia utilizada pelos espermatozóides para manter sua viabilidade e funcionalidade. Portanto, por meio deste estudo, podemos demonstrar que o ssc-miR-503, ssc-miR-130a e ssc-miR-9 estão relacionados à baixa criotolerância espermática no sêmen de suínos. Deste modo, esses miRNAs podem ser usados como biomarcadores para predizer sua baixa capacidade de tolerar o processo de criopreservação. |