Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Júnior, Almir Moreira Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-01072024-154759/
|
Resumo: |
No Brasil são classificados 13 tipos de própolis, sendo que as própolis verde e vermelha se destacam por sua importância socioeconômica e atividades biológicas. Para essas própolis, a fonte botânica relacionada são a Baccharis dracunculifoliae a Dalbergia ecastophyllum respectivamente. Recentemente foi descoberto um novo tipo de própolis, ainda não classificada, a própolis verde da Caatinga, onde a planta Mimosa tenuiflora é sua principal origem botânica. Ressalta-se que esses três tipos de própolis apresentam compostos bioativos com relatos na literatura de atividade antifúngica, e pouco se sabe sobre a influência de microrganismos associados à própolis sobre as atividades biológicas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi isolar e identificar microrganismos associados à própolis verde, vermelha e verde da Caatinga e de suas respectivas resinas de origem e avaliar o potencial antagônico das bactérias isoladas frente ao fungo Colletotrichum falcatum, agente causal da podridão vermelha na cana-de-açúcar. Adicionalmente, foi selecionada uma bactéria para estudo do potencial antifúngico dos seus metabólitos secundários. Para isso, as própolis verde, vermelha e verde da Caatinga e as respectivas resinas foram coletadas e os microrganismos isolados utilizando de técnicas de diluição seriada e plaqueamento. Após purificação, a identificação dos microrganismos foi realizada através da extração, amplificação e sequenciamento do DNA. Em seguida, avaliou-se o potencial antagônico das bactérias frente ao C. falcatum e foi selecionada uma bactéria para estudo metabolômico. Ao todo, foram isoladas 150 bactérias e 14 fungos. Os gêneros Enterobacter, Klebsiella e Pantoea estiveram presentes em todos os materiais amostrados e o gênero Penicilium presente nas amostras da própolis verde e verde da Caatinga. Quanto aos ensaios antagônicos, foi observado que 56 bactérias apresentaram potencial antagônico ao C. falcatum, com destaque para as espécies Pseudomonas aeruginosa (ISP2 R REM 7) que foi cultivada e foi possível anotar compostos relatados na literatura com atividade antifúngica, como rhamnolipídeo (Rha-Rha-C10-C10), 1-hidroxifenazina e o ácido fenazina-1-carboxílico. Dessa maneira, conclui-se que existem bactérias associadas à própolis verde, vermelha e verde da Caatinga que possuem o potencial inibitório ao C. falcatum. |