Diversidade de vespas sociais (Vespidae, Polistinae) na Amazônia ocidental e relação dos ciclos ambientais abióticos sobre o forrageio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gomes, Bruno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-30102013-141657/
Resumo: Este trabalho foi dividido em dois capítulos em formato de artigo científico, que fornecem informações sobre diversidade e ecologia de vespas sociais (Polistinae) em três áreas de floresta amazônica no estado de Rondônia. No primeiro capítulo comparamos índices de diversidade de áreas com diferentes níveis de interferência antrópica e apresentamos uma lista de espécies para a região. No segundo observamos a relação de alguns fatores ambientais abióticos (temperatura, umidade relativa do ar e intensidade luminosa) com o forrageio das vespas sociais durante a fotofase (06:00 18:00 h). Foram realizadas 42 coletas ativas com auxílio de solução atrativa (água, sal, açúcar), totalizando 504 horas de coleta de dados. Foram coletadas 2983 espécimes de vespas sociais, distribuídas em 76 espécies de Polistinae, sendo um dos trabalhos com maior diversidade de vespas sociais coletadas no Brasil. As vespas mais abundantes foram Agelaia Lepeletier e com maior riqueza de espécies Polybia Lepeletier. A área com maior interferência antrópica teve os índices de diversidade similares aos da área com menor interferência, com isto, concluímos que a diversidade de vespas sociais (Polistinae) não é um bom parâmetro para indicar o nível de preservação ambiental de fragmentos de floresta, uma vez que estes resultados já foram observados em áreas de Mata Atlântica. Quanto aos fatores abióticos, apenas a temperatura foi significante (P<0.05) e observamos que as atividades de forrageio de Polistinae ocorrem durante todo o período da fotofase, não priorizando horários específicos.