Desafio aceito: o impacto do acionista minoritário forte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Filipe Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-21102019-161656/
Resumo: A proposta deste texto, e nela mora sua maior contribuição, está em analisar o impacto dos indicadores de boas práticas de governança corporativa sobre a agressividade da empresa (mensurada pelos número de fusões e aquisições por ela propostos), a avaliação de mercado (mensurada através da relação entre valor de mercado e valor de livro) e o comportamento de investidores profissionais com relação aos papéis da empresa (mensurado pelo giro desses papéis nas carteiras dos fundos), mas oferecendo uma nova ótica a essas análises ao segregar as empresas as empresas que são objetos de pesquisa de acordo com sua estrutura societária em três categorias: sem controlador definido, com controlador definido (detentor de mais de 50% das ações ordinárias) e minoritário desafiante (detentor de mais de 20% do capital econômico) e com controlador, mas sem desafiante. Utilizamos dados de empresas brasileiras que tiveram suas ações listadas na B3 entre 2010 e 2017. A amostra contou com 360 empresas em 2.241 observações empresas-ano. Os resultados obtidos mostram que empresas com controlador e desafiante em sua estrutura societária e com elevado percentual de membros externos em seu conselho de administração realizam mais fusões e aquisições, e giram menos nas carteiras dos.