A participação feminina na força de trabalho em economias em desenvolvimento: uma comparação entre o Brasil e a Índia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Deviá, Veronica
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-13042017-112730/
Resumo: Em praticamente todo tipo de medida global (participação, produtividade, renda e ocupação), as mulheres são mais economicamente excluídas do que os homens. De acordo com a teoria econômica feminista (NELSON; 1995, FIGART;2005), estas desvantagens são o resultado de desigualdades que se refletem em todas as áreas da vida social, relegando as mulheres a piores trabalhos e mais horas de trabalho em atividades pagas e não remuneradas, apesar do que afirma o pensamento racional econômico. Este trabalho se baseia na hipótese de uma relação em U da função do PIB e da participação feminina na força de trabalho (BOSERUP; 1975, MADEIRA; SINGER, 1975, GOLDIN; 1994, MAMMEN; PAXSON, 2000) encontrada em duas economias em desenvolvimento - o Brasil e a Índia para o ano de 2011 das pesquisas da PNAD e NSS respectivamente. Discutimos se esta hipótese pode ser aplicada para tentar explicar como opera a participação feminina na força de trabalho destes países. Utilizamos as abordagens interseccional (CRENSHAW, 1989) e categórica (MCCALL, 2005) para analisar igualmente os subgrupos populacionais (educação, raça, localidade e estado) e investigar se a renda dos domicílios em cada país pode ser uma medida suficiente para explicar a participação feminina. Desta forma, relevando que características culturais, demográficas, e históricas parecem ser fatores que podem explicar o papel atribuído à mulher na sociedade e como estas variáveis podem influenciar sua participação na força de trabalho.