Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Janaina Miranda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-22012013-175521/
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Resumo: |
Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter adotado medidas de controle, a hanseníase permanece como um problema social e de saúde pública em muitos países. O diagnóstico clínico e a baciloscopia permanecem como as principais ferramentas utilizadas para a classificação dos pacientes e definição da terapêutica a ser instituída. A identificação de novos antígenos de M. leprae, o desenvolvimento de novos métodos laboratoriais e melhorar o desempenho de testes sorológicos já existentes são prioridades para tentar atingir as metas da OMS programadas para o período de 2011-2015. Neste estudo avaliamos o desempenho diagnóstico dos antígenos glicolipídeo sintético ND-O-BSA para pesquisa de anticorpos totais e recombinante LID-1, para pesquisa anticorpos IgG por ELISA; e o perfil de reatividade de anticorpos IgG contra proteínas nativas de M. leprae por Western Blotting, em amostras de soros de pacientes de área endêmica com diferentes formas clínicas da doença. Nossos resultados mostraram que os testes ELISA ND-O-BSA e LID-1 auxiliaram na detecção de 70% dos pacientes multibacilares com baciloscopia negativa. O valor preditivo negativo foi de 94% para ambos os testes. A análise do Western Blotting mostrou que pacientes multibacilares possuem anticorpos IgG para a fração de 38kDa e região de 3,5kDa, esta reatividade não foi observada no grupo controle. Nosso estudo sugere a utilização do ELISA, com antígenos recombinante e sintético, na rotina diagnóstica; e que a fração de 38kDa e região de 3,5kDa, de antígeno nativo de M. leprae, são bons marcadores no diagnóstico de hanseníase e no prognóstico de pacientes com as formas borderline e indeterminada da doença. |