Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Braga, Cristiane Giffoni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7135/tde-20042006-191534/
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Resumo: |
A impotência, como uma das possíveis respostas psicossociais ao adoecer, caracteriza uma necessidade de cuidado de enfermagem. A descrição dos indicadores dessa resposta em pacientes pós-operados por insuficiência coronariana e disfunção valvar foi o núcleo do presente estudo. Os objetivos foram: descrever a impotência quanto à freqüência, intensidade e características definidoras, comparar a impotência (freqüência e intensidade) e o locus de controle" entre os pós-operados por insuficiência coronariana e disfunção valvar, verificar a existência de associação entre impotência e o locus de controle" nessa amostra. A coleta de dados foi feita por entrevista com base em dois instrumentos: o primeiro construído especificamente para este estudo, para avaliar a impotência, e o segundo foi a Escala de Locus de Controle da Saúde de WALLSTON, K.A; WALLSTON, B.S; DEVELLIS (1978). Houve um julgamento quanto à presença e intensidade do diagnóstico impotência. As dimensões avaliadas pela Escala de Locus de Controle foram: interno, externo e acaso. Esses procedimentos foram realizados junto a 75 doentes, sendo 45 com insuficiência coronariana e 30 com disfunção valvar, sendo 62,7% do sexo masculino; idade média de 57,2 anos; escolaridade média de 6,4 anos; tempo médio de pós-operatório à coleta dos dados de 7,5 dias. Dos 75 pacientes, 44 apresentaram impotência (leve=20; moderada= 15 e intensa= 9). Das 17 características definidoras estudadas, 12 foram significativamente mais freqüentes em nível de 5% de significância nos doentes com impotência. As proporções de impotentes nos dois grupos de pacientes com insuficiência coronariana e disfunção valvar foram semelhantes, não havendo diferenças estatisticamente significantes (p=0,848). Os pacientes pós-operados coronarianos acreditavam mais em fatores internos como fonte de controle dos que os pacientes de disfunção valvar (locus" interno p=0,001; internalidade total p=0,002) Não houve associação entre impotência e locus de controle" em nível de 5%, sugerindo que as dimensões de locus de controle" não são atributos isolados essenciais do conceito de impotência. Os resultados deste estudo permitiram estabelecer outras questões de pesquisa e corroboram a importância do desenvolvimento do conhecimento sobre as respostas psicossociais do doente em situações médico-cirúrgicas. |