Proposta de um framework para criação de femtechs no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Stéfani Paranhos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-14122023-190118/
Resumo: Femtechs são startups com foco na saúde da mulher. O interesse nessa categoria de empresas em estágio inicial está crescendo em quantidade de empresas fundadas e investidas. O mercado global de femtechs deve atingir US$ 1,15 bilhão até 2025. O mercado brasileiro é tímido, mas promissor. Na Academia, o tema é novo e publicações científicas datam a partir de 2019, colocando esta tese em lugar de vanguarda. Visando fomentar o empreendedorismo, especialmente o feminino, que venha a considerar os problemas de saúde e bem-estar da mulher que por muitos anos foi negligenciado pela ciência e políticas públicas, esta pesquisa buscou levantar as principais considerações a serem feitas na criação de uma femtech no Brasil. Assim, buscou-se estruturar e consolidar em um framework um conjunto de boas práticas e diretrizes para a criação de femtechs. Este estudo tem caráter exploratório, une conhecimento cientíco à experiência da pesquisadora, utiliza como método de pesquisa a design science, tendo como objetivo projetar um artefato (framework). Para isso, coletou-se dados secundários em bancos de dados, literatura, além de dados primários através de entrevistas e um estudo de caso. Inicialmente, propôs-se uma denição de femtech, visto que há grande divergência entre conceitos praticados na literatura e na indústria. Das análises dos dados primários e secundários, foram levantadas reexões importantes sobre o que é ser mulher dentro do conceito de femtechs, a falta de tecnologias emergentes nas empresas brasileiras, a importância da diversidade para a inovação, tabus que empreendedoras podem enfrentar no mercado e, por m, uma importante provocação para que se olhe além da saúde reprodutiva e sexual da mulher na criação de femtechs no Brasil. Adiante, apresentou-se o framework que está dividido em nove áreas mais uma região central que convida a empreendedora a projetar sua femtech colocando a mulher no centro (woman-centered design) e se colocando como protagonista ao olhar também para dentro de si, estimulando enxergar novas possibilidades de alcançar vantagem competitiva. Por fim, considerou-se as limitações do estudo, sugestões de pesquisas futuras foram feitas e destacou-se as contribuições para a Academia e para a sociedade.