Amplitude de pulso ocular em pacientes com hipertensão arterial sistêmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Gradvohl, Hissa Tavares de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-21072016-105946/
Resumo: Objetivo: Avaliar a amplitude de pulso ocular (APO) em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, comparando com o grupo controle, e eventuais influências da espessura central da córnea e do comprimento axial (COMPRaxial) do olho na APO. Método: Foram examinados 152 olhos de 76 pacientes com hipertensão arterial sistêmica e 136 olhos de 68 indivíduos que compuseram o grupo controle. Todas as medidas foram tomadas pelo mesmo examinador, no período das 7 às 10h da manhã, na seguinte ordem: pressão arterial sistêmica, tonometria de contorno dinâmico, COMPRaxial e paquimetria (PAQ). A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste t para médias de dados pareados e, para as correlações, os coeficientes de Pearson ou o de Spearman. Considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: A APO média dos olhos direitos dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica foi 2,10 (+/- 0.9 mmHg) e a dos olhos esquerdos foi 2,03 (+/-0,828 mmHg). A PAQ média dos olhos direitos foi 532.2 mµ (+/- 39 mµ), e a dos olhos esquerdos 532.1 mµ (+/- 36.5 mµ), não influenciando a APO. A variável COMPRaxial para o olho direito (OD) apresentou média de 23,44 mm (+/- 1.477 mm) e para o olho esquerdo (OE) foi de 23.343 em média (+/- 1,32 mm). Houve significância estatística quando estudada a influência do COMPRaxial sobre a APO, demonstrando correlação inversamente proporcional. A média da APO dos controles foi de 2,10 (+/- 0.9 mmHg) e para o OD e OE média de 2,03 (+/-0,828 mmHg). Quando comparados os valores médios da APO dos casos e controles, a diferença foi estatisticamente significante, sendo os valores dos controles maiores do que os encontrados nos pacientes com hipertensão arterial sistêmica (p <0 ,001). Constatou-se que existe diferença entre caso e controle, tanto para o OD quanto para o OE. Conclusões: O valor médio de APO foi menor nos pacientes com hipertensão arterial sistêmica do que nos controles; a APO não foi influenciada pela espessura central da córnea; e olhos com maior COMPRaxial apresentaram APO menor