Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Juliane da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11112022-161723/
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Resumo: |
Na presente pesquisa, o objetivo foi analisar o currículo oficial de Geografia da rede estadual de educação de São Paulo, discutir a sua descolonização e apresentar as possibilidades que podem ser criadas para disputá-lo no chão da escola, nesse caso, na Escola Estadual Professora Marina Cintra, no centro de São Paulo. As disputas travadas têm como intuito ressignificar o currículo oficial, por entendê-lo como um objeto poderoso e nada imparcial, que contribui para silenciar narrativas e o corpo negro na escola, disseminando apenas a geografia hegemônica e eurocêntrica. Assim, faz-se necessária a construção de uma Geografia Negra que promova a descolonização desse documento, através de diversas práticas no chão da escola, bem como fora dele - aproveitando todo o território que a cerca. O desenvolvimento da pesquisa teve como base uma série de leituras que discutem o tema currículo e a sua descolonização a partir de diferentes pesquisadores e pesquisadoras que, pelo Brasil afora, estão construindo Geografias Negras. Além disso, objeto e sujeito se misturam na construção dessa dissertação, ou seja, falamos de uma teoria implicada e de um método etnográfico, propondo um olhar de dentro, permeado por uma escrita minuciosa, baseada em Conceição Evaristo, em uma escrevivência do dia a dia e das práticas que constroem a presente pesquisa. A sustentação dessa disputa também se dá com uma série de depoimentos de alunas/os e ex-alunas/os que demonstram suas percepções em relação às práticas denominadas Geografias Negras. Como conclusão, a contribuição final desse trabalho está na construção de um pequeno manual, a fim de partilhar essas práticas e inspirar que novas disputas sejam travadas em outros lugares, outras escolas. |