Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Marta Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-13092012-084259/
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Resumo: |
Este estudo se insere em uma proposta educativa na área da sexualidade desenvolvida com adolescentes do Projeto Querubins-Belo Horizonte/MG. Dentre as inquietações apresentadas pelas participantes, a iniciação sexual destacou-se como uma questão importante em suas vidas, refletindo não apenas o momento presente, mas também o futuro, estando relacionada a várias questões de ordem familiar e social, assim como às questões de gênero. Temos como objetivo neste estudo compreender as representações sociais das adolescentes em relação à iniciação sexual e sua interface com a formação da identidade feminina e os planos futuros e, também, analisar a Oficina de Trabalho como estratégia de cunho emancipatório com grupos de adolescentes, a partir dos pressupostos de participação, responsabilidade compartilhada, auto-estima e empoderamento. Foram sujeitos do estudo, 16 adolescentes do sexo feminino com idade entre 11 e 16 anos, divididas em três grupos distintos, conforme sua faixa etária. Os dados foram colhidos em quatro Oficinas de Trabalho e analisados à luz da teoria das representações sociais, sendo utilizada a técnica da análise de discurso e de associação de idéias. Duas categorias empíricas emergiram dos discursos: Gênero e Práxis. O entendimento das representações sociais evidenciou valores, idéias e práticas das adolescentes e suas famílias em freqüentes transformações, dentro do campo social. A análise das questões de gênero foi fundamental para a compreensão dos processos de construção da identidade feminina e sua influência nos relacionamentos afetivos, no exercício da sexualidade e nos planos futuros. A Oficina de Trabalho, como técnica de coleta de dados e como prática educativa, mostrou-se eficiente e com grande afinidade com o público adolescente, constituindo-se como um espaço de reflexão, expressão e transformação dos participantes. |