Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Rubens Takeji Aoki Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-18042024-140805/
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Resumo: |
As flutuações subdiárias observadas no nível freático em zonas ripárias estão associadas ao consumo de água subterrânea pela vegetação freatófita. Estes sinais vêm sendo utilizados na literatura para estimar a evapotranspiração da água subterrânea. Porém, existem lacunas metodológicas a serem preenchidas, como a sensibilidade dos métodos ao caráter transiente do rendimento específico do sistema solo-aquífero e à pressão atmosférica. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da compensação barométrica e rendimento específico em estimativas de evapotranspiração obtidas a partir de métodos baseados na flutuação diária do nível freático em zona ripária. Nesse sentido, as taxas de evapotranspiração foram determinadas com método do balanço de energia e comparadas com estimativas provenientes de métodos baseados na flutuação diária do nível do aquífero. Na sequência, avaliou-se o efeito da compensação barométrica no comportamento do nível freático e como isso poderia impactar nas estimativas de evapotranspiração baseadas nessa medida. Por fim, foi testada a utilização do rendimento específico como variável (transiente) nas estimativas de evapotranspiração com base no nível de água subterrânea em solo hidromórfico. O método do balanço de energia foi eficaz na observação da evapotranspiração, registrando valores na área de estudo que variaram entre 0 e 12 mm.d-1, com mediana e média de 4,6 mm.d-1 e 4,8 ± 1,93 mm.d-1, respectivamente. De forma geral, observou-se grande proximidade entre os valores de rendimento específico transientes e constantes, e nesse sentido, não houve efeito significativo na estimativa da evapotranspiração. Por fim, constatou-se que o monitoramento da pressão barométrica deve ser realizado de forma que eventuais variações por conta das condições de campo não alterem a série de forma sistemática, prejudicando a compensação dos valores monitorados de nível freático, e consequentemente, aumentando as incertezas nas estimativas de evapotranspiração. |