Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Carradori, Andreia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23137/tde-27092005-113847/
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Resumo: |
A reabilitação dos pacientes edentados totais tem sido um desafio para os profissionais da área, que têm a responsabilidade de restabelecer a função e a estética alteradas com a perda progressiva dos dentes. Com o surgimento das reabilitações protéticas com implantes, o prognóstico dessas reabilitações melhorou e a satisfação dos pacientes aumentou. O presente trabalho teve como objetivo analisar as alterações que poderiam ou não estar presentes no ciclo mastigatório de pacientes portadores de prótese total convencional superior e overdentures mandibulares, com e sem a retenção da barra, simulando nesta última condição, uma prótese apenas mucoso-suportada. Foram selecionados 9 pacientes com idade entre 35 e 58 anos, sem histórico ou sintomatologia de disfunção da articulação têmporo-mandibular e que foram reabilitados na Clínica da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (FUNDECTO). Os registros foram obtidos através do aparelho Arcus Digma (Kavo Dental GmbH & Co. KG, Alemanha) que permite a análise dos movimentos mandibulares nas suas três dimensões. No intuito de simular uma mastigação normal onde o alimento exigisse um esforço contínuo do paciente mesmo após a degradação inicial do mesmo, optou-se por pedaços de cenoura crua padronizados em 1 cm 3 . O paciente não foi induzido quanto ao lado de mastigação e esse registro foi feito em dois momentos: primeiro com a manutenção da barra e segundo com a remoção da mesma. Escolheu-se o plano frontal para a avaliação dos resultados. Os ciclos mastigatórios foram avaliados quanto a sua forma, largura máxima, comprimento máximo e área total, e os registros com e sem a barra foram comparados. Quanto à forma, encontrou-se uma variação interindividual grande, porém, uma similaridade marcante quando se analisaram os dois registros de um mesmo paciente, o que evidenciou a existência de um padrão de caráter individual. Nos registros com a barra, pôde-se notar, de modo geral, que os ciclos foram mais regulares, lisos e com melhor direcionamento que nos registros sem a barra, sugerindo uma mastigação mais efetiva. Em relação à largura, 4 pacientes apresentaram aumento dos valores quando dos registros com a barra. Para a altura, 5 pacientes com a barra apresentaram aumento desta variável. Quanto à área total dos ciclos, 7 pacientes apresentaram aumento da área total com a barra, o que sugere que nessa condição, no geral, os ciclos foram mais largos. A análise estatística com a aplicação do teste não paramétrico de Wilcoxon adotando o nível de significância de 5%, para p menor ou igual a 0,05, não encontrou diferenças significantes para os registros com e sem a barra. Os resultados demonstraram que existe um padrão individual do ciclo mastigatório para cada paciente e uma grande variação interindividual do mesmo. Existem pequenas, porém, importantes diferenças na conformação geral do ciclo quando se compararam os registros com e sem barra. |