Expressões de pedidos em japonês falado por nisseis no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ono, Douglas Kasunobu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-29042014-124703/
Resumo: Este presente trabalho analisou as expressões de pedidos em japonês usadas pelos nisseis no Brasil, observando as estratégias e as formas de tratamento utilizadas pelos informantes, que têm a proficiência da língua japonesa. Por meio de questionários, em que os informantes responderam como realizariam pedidos em algumas situações, a coleta de dados foi feita nas cidades de São Paulo, Suzano e Mogi das Cruzes, onde há vários eventos de associações japonesas. Considerando estudos e teorias sobre expressões de pedido e cortesia verbal, como de Ide (1986), Kumatoridani (1995), Kabaya (2002, 2003, 2006) e Silva (2008), foram realizadas análises para descobrirmos as principais estratégias e as formas de tratamento utilizadas pelos informantes, e também observarmos os principais fatores sociais que influenciam no desempenho dos informantes quando executam um pedido. Com o resultado da análise, foi constatado que as expressões de pedido realizadas pelos nisseis no Brasil em geral são satisfatórias, porém, em situações em que o grau de ônus gerado é alto, há uma tendência de aumentar a quantidade do uso de expressões de pedido inadequadas. Os fatores sociais sexo e a vivência dos informantes no Japão foram os que mais influenciaram para um melhor desempenho na execução de pedidos, porque as mulheres e os nisseis com vivência no Japão obtiveram um desempenho evidentemente melhor do que os homens e os informantes que nunca moraram naquele país.