Avaliação do tratamento com dehidroepiandrosterona em ratos \'Wistar\' machos e fêmeas durante a infecção chagásica experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sponchiado, Carla Domingues dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60135/tde-29072009-132054/
Resumo: A dehidroepiandrosterona (DHEA) tem sido considerada como o esteróide de múltiplas ações e vem interessando pesquisadores da área médica. Trabalhos demonstram a estimulação imunológica induzida pelo DHEA em animais de laboratório e humanos, como terapia alternativa e imunomoestimuladora nas infecções virais, bacterianas e parasitárias. O presente projeto avaliou os efeitos terapêuticos da administração de DHEA em ratos Wistar machos e fêmeas infectados com a cepa Y de Trypanosoma cruzi durante a fase aguda da infecção chagásica. Os parâmetros analizados foram o número de parasitas sangüíneos e teciduais, bem como produção de citocinas (TNF-, IFN-, IL-2, IL-12, IL-10, IL-4 e TGF-) e populações celulares (CD3+, CD4+ e CD8+), análise de glicose, colesterol e triglicérides, produção de anticorpos líticos, óxido nítrico, contagem global de leucócitos e macrófagos. Através dos resultados obtidos podemos concluir que o DHEA quando utilizado como tratamento na infecção chagásica experimental é parcilamente eficaz, pois reduz o número de parasitas sanguíneos e teciduais em ratos machos e fêmeas. Os diferentes parâmetros imunológicos analisados na vigência da terapia com DHEA revelou uma ação parcialmente efetiva sobre a resposta imunológica, o que favoreceu o controle da evolução da fase aguda da infecção experimental, deve ser levado em conta que a utilização deste hormônio não assume caráter curativo, apenas propicia melhores condições ao hospedeiro de direcionar sua resposta imunológica de forma a controlar a replicação parasitária, sem causar no hospedeiro os efeitos colaterais danosos ocasionados pelas drogas tripanossomicidas disponíveis atualmente no mercado.