Análise de ressonância magnética com baixo campo para mensuração da porosidade óssea alveolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nishimura, Danielle Ayumi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-24022021-160624/
Resumo: A porosidade possui grande influência na resistência óssea, conforme as pessoas vão envelhecendo, a porosidade tende a aumentar, diminuindo a densidade mineral óssea. O objetivo principal desse trabalho foi a avaliação da porosidade óssea com a utilização da técnica de ressonância magnética de baixo campo, comparando com os dados do paciente como a idade e como objetivo secundário consiste em comparar os dados de ressonância magnética com os dados de micro-ct e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram incluídos 14 casos de paciente que haviam sido diagnosticados para colocação de ao menos um implante. Os pacientes foram submetidos a um exame de TCFC, onde foi medido as regiões de interesse (ROIs) de 6 mm de comprimento e 3 mm de largura, coincidindo com o local de colocação do implante. Com o software Osirix, foi medido os valores de pixel (densidade óssea). Os sítios implantares foram preparados com uma trefina, obtendo amostras ósseas de 3,0 milímetros de diâmetro e 7,0 milímetros de comprimento. As amostras de osso foram fixadas e armazenadas em solução tampão de formaldeído a 10%, para depois serem escaneados no aparelho de ressonância magnética. Das 14 amostras, as 8 primeiras amostras ósseas foram analisadas com uma máquina de micro-CT, onde analisamos quanto ao número (Tb.N), espessura (Tb.Th), espaçamento trabecular (Tb.Sp) e a fração volumétrica óssea (BV/TV). Os escaneamentos de RM (Ressonância Magnética) foram realizados em um aparelho de 0,3T para amostras (NMI20, Niumag Corporation, Shanghai, China). Os dados das curvas de T2 foram convertidos em porosidade da amostra óssea, isso é possível devido aos diferentes tempos T2 que as moléculas de água de cada poro possuem, uma vez que cada poro tem tamanhos diferentes, ou seja, a água dentro deles tem diferentes tempos T2. Assim, T2 é proporcional ao tamanho do poro. Nos gráficos da RM, conseguimos analisar a relação de quantidade de poros grandes e pequenos, uniformidade e tamanho médio dos poros. Na análise estatística, a normalidade foi avaliada para as variáveis contínuas (idade, porosidade com RM) através do teste de Shapiro-Wilk. Análises de correlação foram realizadas entre todas as variáveis analisadas no estudo. Para teste de correlação foi utilizado os testes de correlação de Pearson e o teste de correlação de Spearman. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o software IBM SPSS Statistics 24. Os resultados dos testes foram considerados estatisticamente significativos quando p<0,05. Como resultado achamos correlações positivas entre a fração volumétrica óssea (BV/TV) e espessura trabecular, e correlação negativa entre a fração volumétrica óssea (BV/TV) e raio médio dos poros; e entre a espessura trabecular e o espaçamento trabecular. Diante dos resultados encontrados, conseguimos achar uma correlação na paciente mais idosa de 70 anos, com os achados dos gráficos de RM, micro-ct e TCFC e nos pacientes mais novos, de 35 e 37 anos, tiveram os dois maiores valores de pixel em TCFC, ou seja, foram o que tiveram maior densidade. A porosidade possui grande influência na resistência óssea, conforme as pessoas vão envelhecendo, a porosidade tende a aumentar, diminuindo a densidade mineral óssea. O objetivo principal desse trabalho foi a avaliação da porosidade óssea com a utilização da técnica de ressonância magnética de baixo campo, comparando com os dados do paciente como a idade e como objetivo secundário consiste em comparar os dados de ressonância magnética com os dados de micro-ct e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram incluídos 14 casos de paciente que haviam sido diagnosticados para colocação de ao menos um implante. Os pacientes foram submetidos a um exame de TCFC, onde foi medido as regiões de interesse (ROIs) de 6 mm de comprimento e 3 mm de largura, coincidindo com o local de colocação do implante. Com o software Osirix, foi medido os valores de pixel (densidade óssea). Os sítios implantares foram preparados com uma trefina, obtendo amostras ósseas de 3,0 milímetros de diâmetro e 7,0 milímetros de comprimento. As amostras de osso foram fixadas e armazenadas em solução tampão de formaldeído a 10%, para depois serem escaneados no aparelho de ressonância magnética. Das 14 amostras, as 8 primeiras amostras ósseas foram analisadas com uma máquina de micro-CT, onde analisamos quanto ao número (Tb.N), espessura (Tb.Th), espaçamento trabecular (Tb.Sp) e a fração volumétrica óssea (BV/TV). Os escaneamentos de RM (Ressonância Magnética) foram realizados em um aparelho de 0,3T para amostras (NMI20, Niumag Corporation, Shanghai, China). Os dados das curvas de T2 foram convertidos em porosidade da amostra óssea, isso é possível devido aos diferentes tempos T2 que as moléculas de água de cada poro possuem, uma vez que cada poro tem tamanhos diferentes, ou seja, a água dentro deles tem diferentes tempos T2. Assim, T2 é proporcional ao tamanho do poro. Nos gráficos da RM, conseguimos analisar a relação de quantidade de poros grandes e pequenos, uniformidade e tamanho médio dos poros. Na análise estatística, a normalidade foi avaliada para as variáveis contínuas (idade, porosidade com RM) através do teste de Shapiro-Wilk. Análises de correlação foram realizadas entre todas as variáveis analisadas no estudo. Para teste de correlação foi utilizado os testes de correlação de Pearson e o teste de correlação de Spearman. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o software IBM SPSS Statistics 24. Os resultados dos testes foram considerados estatisticamente significativos quando p<0,05. Como resultado achamos correlações positivas entre a fração volumétrica óssea (BV/TV) e espessura trabecular, e correlação negativa entre a fração volumétrica óssea (BV/TV) e raio médio dos poros; e entre a espessura trabecular e o espaçamento trabecular. Diante dos resultados encontrados, conseguimos achar uma correlação na paciente mais idosa de 70 anos, com os achados dos gráficos de RM, micro-ct e TCFC e nos pacientes mais novos, de 35 e 37 anos, tiveram os dois maiores valores de pixel em TCFC, ou seja, foram o que tiveram maior densidade.