Estudo do espalhamento elástico dos isótopos 7Be, 9Be e 10Be em alvo de 12C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cardona, Juan Carlos Zamora
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-30092011-132427/
Resumo: Nesse trabalho medimos e analisamos distribuições angulares do espalhamento elástico para os isótopos 7Be, 9Be e 10Be em alvo de 12C. A distribuição do 7Be foi medida a uma energia de 18.8 MeV, em dois laboratórios, com o sistema TWINSOL, na Universidade de Notre dame, e com o sistema RIBRAS, na Universidade de São Paulo, onde foi completada a distribuição angular. As distribuições para o 9Be e 10Be foram medidas completamente no sistema RIBRAS, em energias de 26.0 e 23.2 MeV, respectivamente. Cada uma dessas distribuições angulares foi analisada considerando no modelo ótico e também o formalismo dos canais acoplados. Testamos múltiplos potenciais óticos em cada distribui9ção, com a finalidade de descrever a seção de choque elástica de cada sistema. Para os sistemas que envolvem núcleos fracamente ligados (7Be, 9Be e 8B) foram feitos cálculos com acoplamento do contínuo (CDCC), enquanto que para o núcleo 10Be, que é fortemente ligado, acoplamos os dois primeiros estados ligados. Também, a partir da análise de cada uma das distribuições elásticas, foi possível obter a seção total de reação, que foi comparada sistematicamente com outros núcleos leves espalhados em carbono. Dessa análise foi possível concluir que o canal do break up Coulombiano, nesses sistemas leves, não é fortemente influente na seção de choque total de reação, o que implica que a interação entre alvo e projétil é dominada pelo potencial nuclear.