Hermenêutica das bases ancestrais da educação e seus desdobramentos simbólicos nos movimentos indígenas no Equador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Paredes, Edesmin Wilfrido Palacios
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30082011-145959/
Resumo: O objetivo central deste trabalho é estudar/compreender, as bases ancestrais da educação e seus desdobramentos, com base em uma perspectiva mitohermenêutica e simbólica, nos movimentos sociais indígenas no Equador. O aporte mitohermenêutico - apresenta-se, como estilo filosófico - no sentido de manter uma atitude de inquietação e questionamento e, também, como método de investigação - no sentido de estabelecer procedimentos sistemáticos de pesquisa acadêmica. Com esse enfoque, de maneira específica, no primeiro capítulo, enfatiza-se o contato com próprio pesquisador, misturando-se ao estilo hermenêutico, que busca a compreensão de si mesmo como ponto de partida, meio e fim de toda jornada interpretativa; no segundo capítulo, destacam-se os movimentos indígenas; no terceiro capítulo, retomam-se as noções de espiritualidade nos estudantes universitários indígenas e seu diálogo com a ancestralidade ameríndia; no quarto capítulo, articula-se ancestralidade e simbolismo. Com base nos aspectos aqui resgatados, chega-se a tese de que a prática dos elementos da vida, do cotidiano, do simbolismo do ameríndio, tais como coletivo, comunitário, distribuição, dualidade, complementaridade, minga, território, espaço e ancestralidade estão presentes e parecem impulsionar a luta pela reivindicação da identidade, da espiritualidade e, portanto, do reconhecimento da condição indígena na sociedade equatoriana. Pensa-se ainda que a ancestralidade aparece como alternativa de releitura da contemporaneidade e sua complexidade. Assim, sugere-se que a educação deverá ocupar o importante papel de resgate e de transmissão da cultura indígena. Todavia, com uma racionalidade que está sendo sinalizadora do diálogo entre as culturas. Esta sendo sinalizadora do diálogo entre as culturas.