Efeitos da endogamia sobre a uniformidade de progênie de touros Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santana, Bruna Folegatti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-28012020-112833/
Resumo: Acasalamentos endogâmicos são comumente utilizados como estratégia para o incremento da uniformidade de rebanhos, por aumentar a frequência de genótipos homozigotos na população. Este estudo tem o objetivo de identificar efeitos da endogamia sobre a uniformidade de progênie em um rebanho comercial de gado de corte da raça Nelore. Um total de 3320 animais compôs o banco de genótipos, em três densidades de painéis (~30.00, ~75.000, ~780.000 SNPs). Os painéis em baixa densidade foram imputados para alta por meio do software Fimpute. Valores genéticos (VGs) foram estimados para 595.232 animais presentes no pedigree, e para nove características: Peso ao nascimento (PESNAS), peso à desmama (PESDES), peso aos 18 meses (PES18), ganho de peso pós desmama (GP345), circunferência escrotal aos 18 meses (CE), precocidade (PREC), musculosidade (MUSC), dias para se atingir 180 Kg (D180) e dias para se atingir 300 Kg (D300). A variabilidade dos VGs foi calculada entre os descentes de um mesmo touro (mínimo de 10), para cada característica, e então os mesmos touros foram separados em dois grupos: Alta Prepotência (AP) e Baixa Prepotência (BP). Os grupos foram comparados de acordo com os níveis de três coeficientes de endogamia, um calculado por meio de registros genealógicos (FPED), outro por meio de uma matriz de relacionamento genômico (FGRM) e outro ainda por meio de corridas de homozigose (FROH). Foram também comparados quanto à caracterização de suas corridas de homozigose (ROH). De modo geral os coeficientes de endogamia não se diferiram entre os grupos. Foram encontrados associações entre prepotência e endogamia nos grupos AP. Resultados indicam que a posição no genoma em que se encontra as ROH pode influenciar o nível de prepotência.