Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gigliotti, Batista Salgado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-20102022-213427/
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Resumo: |
O sistema de franquias tem atraído a atenção do mercado e da academia porque pode proporcionar ganho de escala, bem como amplitude do reconhecimento da marca - sob o ponto de vista do franqueador -, e sendo visto como alternativa na redução de riscos, por parte do franqueado. Considera-se que tal sistema é bem-sucedido quando possibilita resultados financeiros positivos a todos aqueles que investiram seus recursos. A presente pesquisa quantitativa tem como objetivo analisar o grau de influência das distintas ferramentas de transferência de conhecimento (mecanismos) entre franqueador e franqueado no desempenho das unidades franqueadas, tendo como orientação bibliográfica as teorias de Recursos (RBV-Resource-Based View), de Conhecimento principalmente a KBV-Knowledge-Based View, da Riqueza das Informações, e das publicações relativas ao setor de franquias. As variáveis dependentes escolhidas para medir o desempenho financeiro são a lucratividade e a rentabilidade das unidades da rede. As variáveis independentes os mecanismos de transferência de conhecimento são inicialmente agrupadas e classificadas entre aquelas de baixo grau de riqueza de informação (LIR), cujo foco está na troca e na apreensão de conhecimento explícito ou codificado (por exemplo, relatórios, manuais, e-mails, intranet e banco de dados), e aquela de alto grau de riqueza de informação (HIR), cujo foco está na troca de conhecimento tácito ou não codificado (por exemplo, treinamento em classe, treinamento em campo, seminários, visitas às unidades e encontros formais). A conclusão é a de que a escolha dos mecanismos de transferência de conhecimento impacta em maior grau a rentabilidade e em menor grau a lucratividade. Pelos resultados obtidos, em ambas as fases (pré-abertura e pós-abertura) a escolha por mecanismos do grupo HIR impactam a rentabilidade, mas não há indícios de que impacte a lucratividade. A escolha pelos mecanismos do grupo LIR no período pré- abertura da unidade parece impactar tanto a lucratividade, como a rentabilidade. Já a escolha pelos mecanismos do grupo HIR no período pós-abertura da unidade parece impactar a rentabilidade. |