Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Juliana Silverio Campanati |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-04032016-163805/
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Resumo: |
As fissuras labiopalatinas estão entre as principais causas de problemas relacionados à alimentação dos bebês, devido a comunicação entre as cavidades bucal e nasal. Essa dificuldade em se alimentar pode contribuir para um comprometimento de seu ganho ponderal. Outro aspecto importante é a introdução precoce de carboidratos, principalmente carboidratos simples (açúcares) em sua dieta, visto que o mesmo proporciona um paladar mais agradável, além de favorecer o ganho de peso, fato imprescindível para a cirurgia de correção. Para bebês com fissura labiopalatina esta situação pode se agravar devido à dificuldade de higienização bucal, pela presença da fissura e provável receio dos pais ou cuidadores para realizar a higienização correta. O objetivo desta pesquisa foi verificar o início e introdução de açúcares na dieta de bebês de seis a dezoito meses, com e sem fissura, bem como a presença de cárie dentária, comparando-os. Foram avaliadas 142 crianças, sendo 84 do grupo fissura e 58 do grupo controle (sem fissura). Para esta verificação foi aplicado um questionário aos pais ou cuidadores contendo perguntas relativas ao hábito alimentar e higiene bucal e realizado um exame clínico intrabucal. A análise dos dados foi realizada por porcentagem e por meio do Teste Qui-quadrado para estabelecer a relação entre a prevalência de cárie, hábitos alimentares e higienização bucal. Foi identificada relação entre higienização bucal e cárie (p<0,001). Não foram observadas associações entre a ingestão de açúcar (p=0,937), assim como a idade em que foi introduzido (p=0,432) com o surgimento de cáries. Apenas 4 bebês pertencentes ao grupo fissura apresentaram cárie, totalizando 9 dentes cariados, sendo 6 dentes de apenas 1 bebê. O índice ceo-d médio foi 0,11%. Os incisivos superiores foram os principais dentes acometidos pela cárie. Conclui-se a higienização bucal é imprescindível para evitar o desenvolvimento da cárie e que o hábito alimentar não está relacionado ao surgimento da mesma, nesta faixa etária tão precoce. |