Habilidade motora básica de arremessar: mudança e trajetórias no período de 6 meses em crianças de 6 a 8 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Abrão, Ana Carolina Mohamed
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-06022023-161057/
Resumo: A partir dos resultados do estudo de Langendorfer e Roberton (2002), inicia-se às ideias de trajetórias de mudança diferenciadas na aquisição das habilidades motoras básicas. Com base neste contexto, o presente estudo tem o objetivo de analisar a trajetória de mudança na HMB de arremessar de crianças de 7,5 anos de idade no intervalo de 6 meses. A amostra constou de 44 crianças com idade de 6,5 a 8,5 anos de idade, provenientes do estudo longitudinal-misto de crianças de Muzambinho (Basso et alli, 2009). A tarefa consistiu em realizar o arremesso sobre o ombro com uma bola de tênis com máxima velocidade. Foram realizadas duas coletas com intervalo de tempo de seis meses entre elas. O arremesso foi analisado a partir da análise dos componentes da ação do tronco, úmero e antebraço propostos por Roberton e Halverson (1984) e utilizados por Langendorfer e Roberton (2002). O nível de confiança inter e intra-avaliador ficou acima de 85% para cada componente. As medidas centrais de análise foram o perfil de arremesso dos três componentes, a taxa de crianças que apresentaram mudança e as trajetórias entre os perfis das duas coletas. Os resultados indicaram que as crianças realizaram 11 perfis distintos, considerando as duas coletas. A taxa de crianças mudando seu perfil de arremesso entre as duas coletas foi de 70%. Foram identificadas 24 trajetórias diferenciadas, sendo 18 trajetórias realizadas individualmente, cinco trajetórias por duas crianças e uma trajetória por três crianças. Entende-se que os resultados encontrados foram favoráveis ao entendimento da mudança entre os perfis da habilidade motora básica de arremesso ocorrer por meio de trajetórias diferenciadas