Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nor, Gabriela Ruggiero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-29102012-112144/
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Resumo: |
A presente dissertação tem por objetivo o estudo de imagens de espelhos na produção de Clarice Lispector. Imagem recorrente, o espelho aparece na ficção clariciana em diversos textos, participando amplamente de sua produção de crônicas, romances e contos. O tema proposto desdobra-se em elementos como a problemática da constituição do sujeito, o duplo, a percepção e o limiar, os quais mostram ser pontos centrais na obra em exame. Em nossa pesquisa, relacionamos as imagens especulares a eixos já consagrados pela crítica para o estudo de Clarice Lispector, como questões relativas a identidade e alteridade, ao mesmo tempo em que averiguamos a especificidade da recorrência desta imagem na obra da autora. Cada texto foi analisado de modo independente, para depois ser articulado ao conjunto, procurando, assim, atentar para o que havia de singular em cada aparição do espelho. Nosso corpus é constituído pelos romances Perto do coração selvagem (1945), Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (1969) e Água viva (1973). Também foram analisados contos de diferentes coletâneas, bem como crônicas da autora que apresentavam relevância para nosso estudo; deste conjunto, destacamos textos como A imitação da rosa (1960), Os Obedientes (1964) e A procura de uma dignidade (1974). Devido à particularidade do tema escolhido como fio condutor para a pesquisa, o aparato crítico e teórico foi selecionado de acordo com as necessidades internas de interpretação de texto, evitando, assim, a aplicação de fórmulas ou leituras determinantes, a fim de preservar a polissemia da imagem de espelho e a originalidade de sua configuração na obra de Clarice Lispector. |