Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Elton Faria de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-16032021-162405/
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Resumo: |
A busca por novos processos sustentáveis atualmente tem sido tema central dentro do contexto de desenvolvimento de novos materiais, nesse interim, o mesmo direcionamento tem sido empregado em estudos visando a obtenção de novos biomateriais. As poli(hidroxiuretana)s (PHU\'s) obtidas usando uma metodologia que emprega a rota verde de fixação de CO2, pode ser uma interessante alternativa para lidar com desafio de produzir materiais poliméricos sustentáveis. Dentro deste contexto, o grupo de Química de Materiais Híbridos e Inorgânicos (GQMatHI) tem realizado pesquisas sobre o desenvolvimento de hidroxiuretanas derivadas de PDMS (PDMSUr) com especial enfoque dado ao desenvolvimento de biomateriais. O objetivo deste trabalho foi desenvolver metodologias de obtenção de compósitos do híbrido PDMSUr com fosfato de cálcio, visando o seu potencial uso na reconstrução e reparação óssea e agente de fixação/adesão de implantes aplicados na odontologia e ou ortopedia. Para tanto uma formulação de PDMSUr foi desenvolvida e três metodologias de obtenção de compósito foram testadas: Método da Mistura Física (MMF), Método da Síntese Reativa (MSR), Método da Imersão Alternada (MIA). Dentre eles o MSR não se mostrou interessante, pois o compósito final apresentou baixo teor de fosfato de cálcio e a matriz polimérica mesmo após a adição do agente reticulante (APTES) não se tornou um sólido (não curou). Os resultados das caracterizações apontam a obtenção dos Compósitos por MMF (Comp MMF) e MIA (Comp MIA) foi alcançada com sucesso. O primeiro método mostra-se adequado para situações nas quais a matriz de PDMSUr ainda não está curada (reticulada). Por sua vez, o MIA é interessante para ser empregado quando a PDMSUr já está reticulada. Diferentemente da metodologia MIA já existente na literatura, no presente estudo reporta-se o primeiro uso deste método em meio não-aquoso para obtenção de fosfatos de cálcio. Essa particularidade dá a vantagem de poder-se mineralizar fosfatos de cálcio no interior de matrizes hidrofóbicas, condição está que o método original de MIA não contempla. A principal fase de fosfato de cálcio formada no Comp MIA foi o DCPA, uma fase interessante para propósitos de regeneração óssea, consequentemente o Comp MIA tem potencial para ser empregado em estudos com este propósito. As membranas de PDMSUr e Comp MIA apresentaram atividade antimicrobiana para todos microrganismos testados. Além disso, a membrana de PDMSUr no ensaio preliminar de citotoxicidade mostrou-se biocompatível. Desta forma, os materiais desenvolvidos no presente estudo podem passar para as fases posteriores de estudos e validação como materiais híbridos biocompatíveis para aplicações em dispositivos odontológicos e ortopédicos. |