Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Kimura, Willian Jun |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106133/tde-04112020-100152/
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar os potenciais impactos ambientais e comercias provenientes da inserção do biogás, do biometano e da captura e uso de carbono (BECCU) no modelo atual de negócio do setor sucroenergético. Para tanto, foram criados três cenários, nos quais foram calculados a capacidade de produção com base na literatura, a intensidade de carbono utilizando o modelo CA-GREET 3.0 (Tier 1 Simplified CI Calculator for Sugarcane-derived Ethanol) e a arbitragem para o mercado da Califórnia para a safra 18/19. No cenário I foi simulada uma usina padrão da região Centro Sul com base na produção e usinas em operação. No segundo, considerou-se a inserção do biogás para geração de bioeletricidade e a captura de gás carbônico (CO2) no processo de fermentação na produção de etanol. No terceiro, considerou-se a inserção do biogás para geração de bioeletricidade, produção de biometano para substituição ao diesel e a captura de CO2 nos processos de fermentação (produção de etanol) e na purificação do biogás. Os resultados mostram que a intensidade de carbono de uma usina padrão é de 51,0 gCO2e/MJ. Para os cenários II e III, observa-se a redução nas emissões para 21,2 e 15,7 gCO2e/MJ, respectivamente. Em relação à arbitragem, o cenário I, indica que a comercialização deve ser restrita ao mercado doméstico. Por outro lado, nos cenários II e III, a arbitragem foi positiva em quase toda a safra, com um ágio médio de 35 e 50 USD/m3, respectivamente, indicando que a inserção desses procedimentos no setor sucroenergético, além dos benefícios ambientais, pode abrir novas possibilidades comerciais. |