A cesta de costura e a escrivaninha: uma leitura de gênero da obra de Rachel de Queiroz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Alves, Roberta Hernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
30s
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-08062005-102256/
Resumo: O trabalho tem por objetivo central investigar a escrita feminina na obra de Rachel de Queiroz a partir de uma revisão do lugar que usualmente foi concedido a ela no panorama da literatura brasileira - o deu uma autora regionalista e praticamente de um único romance, O quinze. Mas Rachel de Queiroz escreveu outros tantos romances, foi precursora de uma escrita mais intimista e voltada para as questões das mulheres, foi muito mais diversa do que o olhar da crítica freqüentemente alcançou. Ao estudar seus escritos, em especial os primeiros, da década de 1930, foi possível responder duas questões básicas: quais as características que constituem a escrita feminina em Rachel e em que momento sua obra pode ser considerada como literatura possuidora de marca própria, escrita distinguida. Para alcançar as respostas a essas questões foi essencial estudar suas personagens femininas, as metáforas recorrentes em seus romances, a opção pelo romance de formação em As três Marias e as nuances de uma obra que se fundamenta através da conjugação do regional com o intimismo e a investigação do feminino.